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relato.

"Ação ou efeito de relatar.

Narração, descrição, explanação ou explicação feita oralmente sobre uma situação ou acontecimento: relato de experiência.

Etimologia (origem da palavra relato). Do latim relatus." - Dicionário Aurélio.

Relata-se o vivido, o experenciado, o visto e o sofrido. De narrativas cheias de esperança à mais alarmante distopia, cabe à língua dos sentidos, seja através dos meios visuais, sonoros ou táteis, registrar a perspectiva de um fato e de um mundo.

Através do relato pessoal, da narrativa de si e do outro, podemos criar laços, entrelaces, emaranhados e distorções acerca do mundo. Através da arte, da mídia e da narrativa, podemos e esperamos transformar o mundo, de pouco em pouco. É por meio do nosso relatar que mostramos nossas vozes, ouvimos a dos outros e abrimos espaço para diversos personagens da vida.

Aguardamos o seu registro. Esperamos conhecer como, através das visualidades, você interpreta o mundo sensível. A partir de que ponto você nos propõe olhar o todo? O que vale a pena relatar? Qual o valor simbólico do seu relato? Que essa mostra seja um passo e um elemento na construção do relato de cada um, do pessoal ao coletivo.

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Mostra Audiovisual | Exposição Fotográfica| Arte| Mídia

sobre a temática

Em tempos tão difíceis como o que passamos, olhar para o passado, com a visão do presente e desejo de futuro, é ação diária para milhões de brasileiros que mal se lembram como era viver uma vida tão corriqueira e movimentada. No passado encontramos o conforto que precisamos, dos momentos de alegria e calmaria que experienciamos sem nos darmos conta da finitude das coisas, inclusive da vida.

 

O tempo, como dominante ingrato, não cansou de tripudiar sobre nossas jornadas, mostrando que nem tudo é pra sempre como sentimos. Fugimos do momento, apesar de estarmos tão submersos nele, e caçamos na memória o lugar de conforto e esperança que nos leva ao amanhã, que relembra os entes perdidos, os amores dissolvidos e os sorrisos e brindes em camaradagem numa noite fria.

 

Fotos e álbuns de família já se tornam obsoletos, e navegamos em uma memória cada vez mais digital e coletiva, formada pela colaboração entre imagens e textos projetados nas telas de computadores, smartphones e demais dispositivos eletrônicos. Vivemos a virtualização da vida, que por um lado diminui a pessoalidade das relações, mas por outro nos permite conectar com aqueles que sentimos saudade em tempos de afastamento social.

 

Quais são as narrativas que despertam nossa MEMÓRIA? Entre imagens, textos, cheiros e efeitos, o que ativa nossas sinapses de forma a nos transportar à uma nova realidade? Buscamos no passado a fuga do presente ou as respostas do futuro? Essas são questões que desejamos explorar agora e sempre, de forma a construirmos discursos potentes e coletivos.

 

Pensando nesta temática que atravessa o tempo e a vivência, MEMÓRIA é o tema central da nova edição da Mostra Audiovisual e Exposição Fotográfica Relato, desenvolvida pelo Núcleo de Moda, Mídia e Arte (NUMMA), ligado ao departamento de Moda da Universidade do Estado de Santa Catarina. Dessa vez, o NUMMA realiza a ação de forma solo, ao contrário de edições anteriores.

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Enfeitar a casa | Bruna Granucci
02:19

Enfeitar a casa | Bruna Granucci

Desenvolvimento e realização de vídeos conceituais e de performance, tendo por premissa o domínio total da criação e produção do material em vídeo. Uma espécie de experimentação de um “cinema de uma pessoa só“, parte-se de um roteiro em que o único personagem é o próprio autor, seguindo até a captação do material em que o câmera é o autor, bem como o ator, terminando com a edição e finalização do material em vídeo. Ficha Técnica: Sinopse: A primeira casa que habitei foi o corpo de minha mãe. Vez ou outra me sento na varanda, que é o colo, pra onde sempre volto, e me esqueço que dalí eu parti um dia. Roteiro, edição e sonoplastia: Bruna Granucci Ano: 2021 Duração: 2 min. Sobre a artista: Bruna Granucci é cineasta de formação e artista visual por predileção. Vive e trabalha na ilha de Florianópolis em SC. Múltipla, seus trabalhos envolvem processos de colagens analógicas, bordados, passando por vídeos experimentais e projetos de instalação e murais em diferentes suportes. Bruna procura estabelecer um diálogo com o seu entorno social e político às suas experiências pessoais, e dá forma à subjetividade de seu pensamento em seus trabalhos, recorrendo sistematicamente à um discurso feminista e poético. Integra exposições coletivas e feiras de publicações em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo desde 2017 e recentemente teve sua primeira exposição individual contemplada pela Fundação Cultural BADESC em 2021. Atualmente se dedica ao Coletivo Mulheres Mato onde pesquisa o conceito do corpo-mato e sua relação com os corpos femininos num movimento de ocupação.
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