A arte para mim é uma forma de lidar com aquilo que não sei lidar, durante essa crise do COVID-19 surgiu a ideia desse ensaio, como uma crítica de como o Covid-19 vem sendo tratado no Brasil, e também uma forma de tentar mostrar através da arte a gravidade do problema para as pessoas. A morte da humanidade me A morte da humanidade me assusta, não apenas pela morte da vida, pois a morte é consequência da vida e com isso a gente sabe como lidar, falo da morte da humanidade, aquilo que nos faz sentir e agir em comunidade, a humanidade que nos transforma em humanos. Quando a vida é tratada como mercadoria, os nomes se transformam em números, os motivos se perdem a vida vira dados, vira estatística. A vida sem humanidade perde seu significado. ​ E daí, que me assusta, pessoas sem humanidade, se tornam egocêntricas, que buscam seus prazeres acima do bem comum, que ignoram os fatos e a ciência pela ilusão da razão, não se importam com os outros, que não se importam com a vida, que não se importam com mais nada que não lhes satisfaçam. Ficha Técnica: Sinopse: Quando a vida é tratada como mercadoria, os nomes se transformam em números, os motivos se perdem a vida vira dados, vira estatística. Título: Lote Covid 19 Data de Criação: Maio 2020 Técnica: Fotografia Propriedade de: Gabriela Delcin Pires

- mais um dia ou menos um dia ? - isolados e cercados por uma realidade assustadora, ficar em casa é fazer muitas atividades aleatórias, refletir sobre as narrativas e aprender. Além de surtar. O amplo espaço virtual sendo a forma de comunicação abre espaço para o contraste com o espaço limitado do isolamento. - 23 de agosto de 2020 -filmagem por webcam, performance Autoria e Propriedade de: Bruno Valentini Cemin

PRÁTICAS DE AFETO. 1 de Júlia Victória Guedes e Julia Ávila, de São Paulo, SP, 2020. Sinopse: Abril de 2020: Amor. Mulheres. Segurança. Conforto. Boca. Tempo. Casa. Corpo-casa. Cotidiano. Quente. Frio. Paladar. Relação. Conexão. Memória. Identidade. Afeto. Dar atenção para aquilo que não costuma receber atenção. Catalogar rituais que se fazem presentes diariamente na quarentena, para assim, desenvolver uma narrativa que os correlacione como práticas cotidianas de afeto em tempos de pandemia. Ressignificar rituais como uma maneira de trazer amor e afeto a dias conturbados em meio às inseguranças vivenciadas durante o período da quarentena. Ficha técnica: Direção, performance e montagem: Júlia Victória Guedes e Júlia Ávila Sonoplastia: Júlia Ávila

Direção | Karol Duarte, Leila Pessoa, Violeta Sutili Direção de Arte e Roteiro | Leila Pessoa, Violeta Sutili Fotografia e Pós-produção | Karol Duarte Elenco | Rachel Lima Trilha Sonora | OIIA

Em tempos pandêmicos, o espaço doméstico se apresenta, dentre as inúmeras formas possíveis, como o dentro, o interior, o refúgio, a vida; o espaço externo, como o fora, o exterior, o desabrigo, a morte; a janela, como a fronteira, o entre, o portal, a passagem. As fronteiras se borram, o fora se faz presente no dentro, a vida e a morte abundam, juntas dançam. Ficha Técnica: ​Título: [título em língua brasileira de sinais] ou Existência. Data de criação: agosto de 2020. Técnica: produzido e editado em smartphone, cor, 1’00’’. Performance: Samuel Morais. Música: Prelude No. 1 in C Major, BWV 846 - Johann Sebastian Bach (interpretada no piano por Samuel Morais). Propriedade e autoria de : Samuel Morais

Atravessamos um momento nunca vivido antes na (nossa) história. Nossas relações de afeto estão sendo profundamente impactadas pelo distanciamento físico, e a manutenção de nossos vínculos têm dependido em grande medida da comunicação virtual. Se, por um lado, muitas de nós nos vimos forçadas a diminuir o ritmo e repensar nossos hábitos, por outro lado, nossa estreita conexão com a tecnologia e suas ferramentas tem causado múltiplas ansiedades. Diante desse contexto, como podem o amor e a arte sobreviver? É sobre isso que reflete a obra O fim do mundo está próximo. Com cenas gravadas durante a reclusão em três cidades diferentes, esta videoarte revela a descoberta de um universo de detalhes e recortes cotidianos que apenas um contexto de pandemia poderia oferecer. Somos quatro mulheres artistas, lésbicas e feministas. Aline Veingartner é pesquisadora e escritora; Luma Viegas é artista visual; May Manão é produtora musical e videomaker; e Renata Pegorer é videomaker.

O clipe 'raíz dupla' resume a relação de controle de uma outra versão que surge num momento de vulnerabilidade e de acesso a uma nova face dominadora. É um encontro da inocência inicial de quando investimos em nos conhecermos, achando que iremos encontrar somente partes positivas, com o maior inimigo que podemos ser de nós mesmos, nos colocando em situações de auto sabotagem. Ficha Técnica: ​Sinopse: O momento de encontro com suas raízes que contam o início do comportamento autodestrutivo e a aceitação de questões internas. Raíz dupla, 18/06/2020. Direção, edição e fotografia por André Oliveira Som: Waiting Game - Banks

Frente às plataformas e redes digitais movidas em seu pulsar rápido de imagens e leituras breves, Jan M.O. por meio de vídeos curtos e gifs apresenta máquinas manuais de dizeres. Do discurso diminuto, que dos 140 caracteres do twitter se condensam hoje para poucas hashtags, Jan busca evidenciar em um uso restrito de palavras questões que perpassam a vida pessoal e a vida coletiva de um cotidiano. Contradança nº 3 mostra através de um motor que perde intensidade, uma espécie de bailar subjetivo de persientência, através de palavras que se cruzam e repetem. Ficha Técnica: Título: Contradança nº 3 Ano: 2020 Técnica: vídeo (objeto: madeira, papel, metal, plástico e motor) Autora: Jan Moraes Oliveira