Nakua pewerewerekae jawabelia /Hasta el fin del mundo /Até o fim do mundo
16 min | Cor | Documentário e Performance
2020
Margarita Rodriguez Weweli-Lukana & Juma Gitirana Tapuya Marruá
Vídeo experimental, realizado inteiramente com câmera de celular, parte do projeto UNID@S CONTRA A COLONIZAÇÃO: MUITOS OLHOS, UM SÓ CORAÇÃO, que mescla as linguagens do documentário e fantasia, além de três idiomas: sikuani, espanhol e português. Realizado a partir do encontro de diferenças entre a cabilda gobernadora do resguardo Indígena Sikuani El Merey-La Veradicta Margarita Rodriguez Weweli-Lukana e indígena urbana, em processo de retomada cultural, Juma Gitirana Tapuya Marruá, oriundas das regiões que passaram, depois da Conquista, a se chamar, respectivamente, Colômbia e Brasil. Este vídeo foi uma tentativa ritual de sanação das dores coloniais, dessas feridas abertas que nos doem a todos, human@s e não-human@s, naturezas de Abya Yala.
Ficha Técnica:
Este vídeo foi realizado coletivamente, no processo indígena de mutirão, por: Margartita Rodriguez Weweli-Lukana, Juma Gitirana Tapuya Marruá, Felipe Chamarrabi, Gurcius Gwedner, Vaneza Vargas, Dayana Vargas, Hector Reyes e moradores do Resguardo Indígena Sikuani Guacamayas.
Sobre as autoras:
Além de liderança política de sua aldeia, atriz e artesã, Margarita Rodriguez Weweli-Lukana integra o Conselho de Mulheres Indígenas Sikuani Jumeniduawa (COMISJU) e o Conselho Nacional de Mulheres Indígenas de Colômbia (CONAMIC). Mais de seu trabalho, ideias e práticas, bem como a situação do povo sikuani, podem ser visto nos seguintes endereços eletrônicos: AQUI e AQUI. Juma Gitirana Tapuya Marruá é artista e pesquisadora cênica e, na época do encontro com Margarita, estava participando da residência artística intitulada "Abejas Tapioca" na região da Orinocoamazonia colombiana, com o intuito de trabalhar junto à comunidades indígenas tanto que sofreram com a saída à força de seus territórios tradicionais pelas situações de guerrilha nacional quanto os que permanecem em seus territórios mas que sofrem destes processos tanto de guerrilha, quanto de agronegócio, ambos variações dos processos da grande guerra colonizatória ainda em curso. Alguns outros trabalhos audiovisuais indígenas de Juma podem ser vistos através dos endereços eletrônicos: AQUI.